A gente faz amor
Faz sexo
Faz carinho
Faz gostoso
Faz paz
Faz glória
Faz tudo
Transa com palavras
Fode as palavras
Fode com as palavras
Faz com a cabeça
Faz com o corpo
Faz com o coração
Faz com as mãos
Faz com vontade
E faz mais...
Onde nada faz sentido e tudo anda perdido a solução é radioativa e a solidão me faz companhia.
Eu aprendi a me respeitar nos fins e desequilibrar os meios(daí se deu o fim)
Aqui no meio do nada eu me jogo em tudo.
Cada devaneio que calo, cada lou(cura) que sara, cada verso que pinto,
Cada instante lembrado é uma saudade, e a ausência me satisfaz bem mais agora que quando te tinha de corpo, e sem alma.
Os pés com pés são amor
A falta dos braços, pelos, zelo
Beijos na testa são amor
A fé cega é amor
Caneta e papel
Eu amo o tempo todo
Nem pelos incensos de Nepal, nem pela paz mundial. Nem pela casa que eu cresci, nem pela Tijuca, Engenho da Rainha, Lapa, Botafogo ou Ipanema.
Nem por Tim, Raul, Mallu.
Nem por pai, nem por mãe. Nem por Lispector, nem por Laís, nem por Fellipe.
Nem por caneta, nem por papel, nem pelos seus cachos escuros, nem pela praia, nem pelo verde, nem pela estrada, nem pelos meus amores.
Nem pelo passado, futuro, presente
Nem por mim,
Nem pelo fim, nem por nada defino Eu.
Sou feita de pequenas frases objetivas e longos desabafos em diários desde que aprendi a escrever, rápidos rabiscos com datas vagas anotadas em cadernos, livros, papeis largados e esquecidos no mesmo instante
Sou amor desde 2009
Carente desde 1992
Nietzche antes de conhecer a filosofia
Sócrates pelos porquês
Júpiter desde Minas, Urano por simpatia
Crescente por beleza
Cheia sempre fui
Plena raramente, paz eu mal conheço
Mulher por obrigação
E triste por poesia
Toda cheia de não me toques, não se ofenda, vai te invadir com a luz de um sorriso pedindo licença pra passar sem ligar de ter ofuscado o resto da praça.
Não é só alegria, é tudo desespero, a loucura contagiante que não pede licença, não pede permissão, não pede desculpa, não pede arrego, não pede carinho, impede cobrança, tudo isso bem claro na sua linda dança.
Não cansa, encanta, esbanja, arrepia, morde, assopra, some, invade.
Foge. Fode. Destrói seu psicológico, sem querer. Não quer dono, trono, namorado, cachorro, responsa, coleira, estresse, trabalho, prova, regra, apego, enredo.
Sabe aquelas sem passado? Para do lado de quem for, mas só se quiser. Toda essa indiferença odiosa não é sempre por mal, as vezes é preguiça, falta de interesse literal. Sem interesse no seu papo, no seu ego, no seu carro, ou só mesmo no seu elogio. Ingrata. Segue a sua vida ingrata.
Musa de nada, sentada na esquina, segue a vida perdida com a lingua afiada. Ingrata. Não a provoque, ela vai te desconcertar com tantos porquês, tantas dúvidas, fulminando com o olhar.
Sozinha pensando ela sabe que isso não a leva a nenhum lugar. Superioridade é uma merda, foi o que ela me disse. Não quer ser ninguém, não quer passar desapercebida, quer ganhar brigas, quer ficar sozinha dentro de si e morre de medo da solidão.
Morro de preguiça de começar tudo de novo. Morro de carência. Morro de tristeza de ser sozinha. Morro de alegrias por ser livre, morro de vontade de um amorzinho, morro de poesia vazia, ainda morro sozinha.
Ainda morro dessa contradição de saudade e raiva de você. Ainda me acabo sem energias de tanto esforço de esquecer. De tanta vontade de você, de tanta saudade. De tanta contradição.
Tudo que eu não queria era morrer, por isso parti. Parti do que nunca foi junto. Eu não parti nada, já era partido. É triste aceitar. E eu ainda morro disso. De partida.
Tô toda partida por dentro. Meu coração, meu corpo, minha alma, minha decisão, minha contradição.
Morri desde que dei partida pra gente começar.
Morri no dia que parti.
Morro todo dia, e todo dia é uma partida.
- Não sei. Depende da hora. Tem horas que eu fico serena e leve como uma pluma. Essa leveza não costuma durar nem cinco minutos. Logo eu me culpo por isso. Ora pela leveza se transformar numa espécie de vazio; meu peito vira um peso morto, uma tristeza nostálgica. Um rumo perdido. Embora antes, quando eu carregava em mim o Peso do Mundo no coração, o meu rumo também era incerto, ou não. Talvez o rumo fosse o mais certo possível, o sofrido fim. Mas esse universo infeliz pesou demais, quando não suportei mais segurar, ele explodiu e desatinou a descer pelos meus olhos que chorando um absurdo de amor frustrado calou pra sempre a minha voz.
Ora me culpo pela leveza representar minha fraqueza do início ao fatídico fim. Essa leveza tão frágil e falsa, nunca existiu na realidade. Sempre me iludi com a sensação de paz e peito livre. Cada dia, hora, minuto de negação era uma volta na corrente que me prenderia para sempre nessa sensação de estranheza e burrice. - Como eu fui deixar isso acontecer? - é isso. A leveza se transforma em dúvida, depois em falta de resposta e por fim em raiva e pena. Pena de mim.
- Tem dias que eu acordo morta. Não ha nada que me ressuscite. Tem dias que eu acordo viva, de modo que sofro o dia inteiro confirmando a vida sendo vivida. Mas geralmente tenho hora marcada para chorar, tenho hora certa para sentir pena de mim, dele, do mundo. Tenho a hora de ficar alheia, de morrer e de voltar. Tem dias que eu perco a memória e quando ela me reencontra, faz questão de me castigar pelo lapso.
- Sabe o que é? Os tidos piores sentimentos são os mais capazes de me fazer voltar a vida. O Peso do Mundo em mim estava me matando. Eu segurava com todas as minhas forças, nas horas de descanso a angústia vinha em forma de posse, de meso da persa, de desespero. Um tipo que eu já estava me acostumando. Um dia eu acordei com ódio da morte lenta que eu havia aceitado. Ódio de estar morrendo na infeliz conformidade. Hoje eu não sou feliz. Escolhi outro tipo de tristeza. Escolhi lutar contra a morte da minha razão. Escolhi matar um tempo para que ele reencarne em outro. Uma hora eu canso disso também. Me entrego a um amor com a certeza de que ele vai me matar, me entrego as drogas mundanas, ao mundo. Cansando disso, paro de me entregar. Escolho de novo a morte pela solidão, pela falta vital das pessoas.
Dia a dia, escolho uma nova maneira de morrer. Para afinal ter vivido com tanta intensidade(até nas horas de ócio) que até a morte vai ser um misto de prazer e vida. Nostalgia e preguiça e descobrir que não há morte. Sabe essa morte toda errada e cheia de formalidades, o velório, o caixão, as missas...? O corpo que viveu, levou junto com ele todo esse prazer da vida e morte diária. Outros corpos nascem todo dia. O físico e a casa da vida e da morte.
A vida e a morte nunca vão deixar de existir. Viver é difícil... Morrer mais ainda, mas matar é inevitável.
Eu não sou feliz, mas tenho a razão.
Sou a conclusão da morte de cada amor, cada vínculo, cada história. Viver dói, morrer é necessário. A morte modifica. Morrer é necessário.
Amanhã, não se preocupem. Eu vivo de novo. Vai ser tudo diferente, provavelmente não vou sentir dor, nem ter razão. O ciclo é esse. Mas a morte definitiva não existe. Eu não aceito. Cada morte faz parte da minha vida e minha vida morre comigo. E nasce mais uma vez todos os dias nos físicos sentimentais e suscetíveis à vida e à morte.
Sobre Ele, o Peso do Mundo, agradeço pela morte, pelo entendimento, pela vida e por tudo de ruim. Avisa que a gente se esbarra, e que eu vou sentir falta dos assassinatos e suicídios que Ele me proporcionou.
Hoje eu estou perdida, mas não pelos meus planos, e sim pelos seus. Não pela minha ausência de vontades e sim pela sua exacerbada, e que nada tem a ver comigo.
O meu estagno era calculado, construtivo.
Nenhuma linha reta é exata de equilíbrio. Qualquer sopro de dúvida desestabiliza i infeliz slackline vital.
O nosso auge é oposto e não há amor que perdure tamanha divergência de prioridades.
É triste o lado mais sensível dessa relação. É infeliz quem nota o fim desde o início.
Jamais diminuiria o pesar do surpreso.
Havia contestação até agora e superficialmente não se sabe o que aconteceu.
É prematura a inserção dos seus sentimentos. Seu corpo chega na frente, sua alma fica para trás.
Precipitado demais e tão pouco precipitado.
Sua vaidade não combina, e a minha caretisse, além.
O nosso declínio é certo e ele já vem. A nossa graça inteira foi a desgraça, foi a luta. A vontade contraditória de seguir e sumir. A tensão sempre foi o combustível. A convivência está nos matando.
Somos exatamente quem pensávamos ser. Uma verdadeira frustração.
Nós agora somos o fim. Mas a nossa desgraça inicial fez valer.
A nossa desgraça atual, o fim declarado, não tem a menor graça.
A nossa diferença absurda é inevitável.
Trava.
Não dá.
Criou-me louca
Ordem por ordem subliminar
Fez de um jeito que tornou-se
inevitável não piorar
Fui a melhor das suas piores invenções
Maluca, infame, porralouca,
Falada
Criou-me a nova louca
Irreversível mudança
Fui você,
Só que de propósito e sem notar.
Quando vi, olha você
Como querer a louca?
Dentre tantas, porque a louca?
Fez-me louca por você, por céus e mares
Louca varrida
Louca, fui punida
Por você.
O melhor dos piores inventores
Nos dias em que você some, minha rotina e mais cansativa do que te procurar. Sou capaz de morrer dez vezes em um dia, sem ressuscitar em nenhuma delas.
No fim do dia sou quase transparente. Uma verdadeira invisível, fantasma vagando sem vontade.
Por todas as vezes que te fiz sentir o pior dos homens, me perdoa.
Não fui justa. A sua cabeça me fez cruel, te eximindo da culpa que você tinha.
Por todas as vezes que te fiz sentir um rei, me perdoa também.
As minhas fantasias criaram uma imagem de perfeição que está absolutamente longe do que você realmente é.
Por sorte você nunca me levou a sério. Por azar, mais ainda.
Rio de Janeiro, Agosto de 2014.
Inverno, segunda-feira, 15:30.
Ipanema, posto 9.
Todo mundo se esbarra, todo mundo se conhece, todo mundo se encontra.
.... 18:00, Ipanema, Pôr-do-Sol, posto 9.
Bolas no alto, fumaça também, Sol abaixando.
Todo mundo aplaude,
Suor, mergulho, olhos vermelhos
Hora de ir.
Até daqui a pouco Cariocas, amanhã o despertador toca, ninguém marca...
Todo mundo se encontra. De novo.
Rotina, Rio, de agosto, setembro, outubro...
Até rir de Janeiro.
O ano inteiro.
Não sou única não, mas posso tentar
Não sou diferente não, mas posso fingir, aliás fingir é mais fácil e legal. Finjo pra mim, acabo acreditando. Todo mundo finge. Estamos treinados a trocar falsas crenças por falsa gente.
Pode ler e fingir que não é contigo, eu vou continuar fingindo que tá bonito isso ai que você faz.
Se alguém tiver a coragem de deixar de fingir/Deixar de acreditar, vai ser um processo muito doloroso e por ora: É mais fácil fingir.
Não quero, mas sou tão de deixar pra lá.
Relembro a cada sintonia recorrente e não sei o que fazer. É melhor deixar pra lá, já que ambos são de deixar pra lá.
Remoendo, recordo que isso também vai passar.
Uma semana, um mês ou dois, esqueceremos do que fomos e eu principalmente vou tentar esquecer do que não fomos e tentar recolocar na cabeça que é melhor deixar pra lá.
Deixar pra lá é só uma das coisas que eu deixo. De fato eu deixei acontecer, me envolver sem medo, porque com certeza uma hora eu ia deixar pra lá.
Fui deixada e só me deixaram a alternativa de também deixar o que nunca me pertenceu.
Diante de tanta vontade de ir, no fundo eu sempre quis ficar, mas acabei ficando e deixando pra lá essa vontade de ir.
Se fosse hoje eu não queria, mas sou tão de deixar pra lá.
Sou do mundo,
Sou da zona.
Zona Norte, Zona Sul
Faço zona, vim da zona.
Mas quando o assunto é zona de conforto, eu vou pro Centro.
Centro da cidade, que é onde eu me encontro e me perco no meio de tanta zona.
Tá escrito na minha testa que a minha vida não é só festa, mas tu já me julga e nem contesta,
Moça, um dia eu lavo a tua boca.
A tua merda não me afeta,
Tu não me azeda.
Fala da minha estética, nem liga pra minha poética
Logo você com essa vida tão patética, sem ética,
Sem amor, só planta horror.
Cansei de lixo da América, não babo ovo da Anita, tenho nojo de gente rica,
Gosto da Lapa e de boteco de esquina
Não uso salto e falo alto.
Teu espanto: Minha polêmica
Faço disso a minha essência
Não joga na minha cara que eu uso droga
Não fala da minha roupa que é curta
se entre os teus amigos, tu é mó filha da puta.
Me deixa chapada no chão
mas não vem apertar a minha mão
Recalcado não vale a minha paz, tá crente que é sagaz
Só se faz, só se faz.
Eu tô ligada no que te incomoda,
fica mal, me chama de cara de pau,
maluca e até de puta!
Tu não corta a minha onda,
Só perde tempo me criticando,
enquanto eu sigo por aqui rimando, causando.
Filha, corre atrás do teu,
que eu não faço nada além de ser eu.
Chega rápido igual um susto, chuva rápida que vira temporal,
Cumpre temporada.
Se enzaíza na rotina com tamanha sutileza, depois some. E vai embora como chuva de verão.
E de repente,
Aquela chuva traz um arco-íris, e nesse de repente,
ninguém vai lembrar da chuva a não ser pelo belo Sol que precedeu, e o revigorante arco-íris em que se transformou.
Mas a chuva é bonita, é linda pelo tempo que dura.
Quem entulha e faz enchente na rua e no coração, somos nós.
Chuva refresca, deixa o coração terra macia de se pisar.
Lembrei que esqueci de te esquecer.
Lembrei hoje cedo que você me esqueceu.
Lembrei de esquecer você. E foi tão fácil, porque eu já nem lembrava mais.
E quando você lembrou de mim dentro do seu esquecimento, já era.
Não dava mais tempo.
Só bebe daqueles amores bem fortes quem não tem medo de ressaca.
Só pede amor barato quem sabe lidar com as dores de cabeça de amanhã.
Quanto mais forte for o shot, mais coragem de experimentar novos amores você vai ter.
Amor-Sol: Vem brilhando, queimando tudo
Amor-Chuva: Meio cinza, tempestuosa, desesperador
Amor-Arco-íris: Vem colorindo todo o cinza e devolvendo o brilho do Sol, alíviando, esquentando e sem queimar
Bonito e humano.
Difícil de compreender, porque também é humano sofrer.
Amar é aceitar, e não ser contra vontade.
Amar é sinceridade. "eu não amo mais você, mas te quero muito bem."
(Não amar também é amar)
"eu amo você, mas não te quero bem"
(Amar é de vez em quando querer o mal)
Amar é SE amar primeiro. Ouvir "eu não te amo" e continuar se amando!!
Não sentir raiva, desejando das profundezas da alma e do coração a felicidade do próximo.
Amar é a certeza que o amanhã virá, e a incerteza do que ele trará.
Amor é a sua mãe, o seu pai, mas também o seu vizinho. É compaixão.
O amor as vezes perde seu significado. Amor também é o seu passado.
Amor é agora. Pra já.
É cair e levantar mais de um vez e não desamar.
O amor não é sempre romântico.
Não é só homem e mulher.
É homem e homem, mulher e mulher. E todos esses juntos. Se amando, sem julgo.
O amor é simples.
O amor e o bem não andam juntos.
O amor é o bem.
Saudade é cheiro,
Saudade é caminho,
Apesar dos nossos caminhos, sinto a sua falta um pouquinho.
Tipo de saudade proibída, ou saudade de quem morreu.
Não vou lembrar dos piores momentos quando chegar a nostalgia.
Já que partiu, só o nosso antigo calor é importante
Saudade assim é contrário de raiva:
Saudosistas não tem mágoa, não conhecem o rancor.
Saudade assim, é o culto do que passou.
A suave melancolia, assim, é digna de poesia
faz suspirar quem lê,
Faz encher os olhos de quem sente
Faz o sentidor flutuar no passado,
Esquecer do presente, sair do agora.
Esquecer de tudo, menos percursor da saudade.
Nós, de alguma maneira fomos privados um do outro
Isso pra mim é sinônimo de saudade.
A lei do livramento põe-se acima do conceito de perda.
Nada perde-se, tudo livra-se.
A partir da ida do desespero e do inconsolável.
O turvo vai-se,
E agora vê-se bem:
O mal foi-se para a chegada do bem.
Sofremos muito no fim do primeiro amor.
Sofremos um pouco menos no segundo,
Sofremos no terceiro inteiro,
Sofremos no quarto...
E nesse, sofremos na sala, na cozinha, no banheiro e na rua.
Qual espécie de amor sem dor?
Esses dois sentimentos se completam?
Se dói tanto, porque amamos até hoje?
Porque o amor não acabou?
Eu nunca agradeci tanto por uma dor.
Fé eu sempre tive. O famoso "se não deu certo é porque ainda não chegou no fim", pra mim, é filosofia de vida.
Não é desde sempre que eu seu esperar. Fui adquirindo essa maravilha que só se alcança com muito penar.
Desde que aprendi que tudo tem um propósito, não me desesperei mais e me permito sentir todas as dores no naipe sofredora mexicana.
Mas a vida não acabou e entre a vida acabar e esse infortúnio durar unas semanas, já vai me valer a inspiração.
Eu sou muito otimista e só alguém assim tem coragem de sofrer. Amanhã é outro dia, por isso não me venha com "Você é tão bonita, não chora não".
Eu sou bonita e forte, aguento.
Chorei tanto que a minha visão foi ficando turva e eu já não enxergava mais nada. Alguma coisa aqui dentro me mandou rezar. A oração era assim: Senhor: Me deixa chorar, me deixa liberar todo nocivo que foi causado pela decepção. Expele de mim cada gotinha de desamor e desesperança. Não deixa eu me fechar para sempre, Senhor. Leva com essas lágrimas, as impurezas da minha alma. Faz essa tristeza durar o suficiente para valorizar o que virá. E quando isso virar passado, Senhor, não me deixa criar mágoas, não me deixa deixar de sentir. Afasta de mim tudo e todos que não me fizerem bem, mesmo que essa provavel peeda me doa por ora. Que toda essa melancolia me fortaleça. Que o fim dessa fase seja a porta de um começo próspero, e que eu consiga enxergar isso quando aquelas lágrimas turvas ficarem totalmente límpidas."
Hoje finalmente é o dia que eu percebo que a água do meu olho já não é escura porque todo mal já foi. E agora com tudo tão claro, agradeço por me tirar de onde eu estava, por não sem dor, iniciar o meu processo de libertação, e sem a tampa da ilusão, me sinto inteira para ser amada, e esclarecida para tomar qualquer atitude proveniente para o meu futuro.
Com as mãos juntinhas para o céu, agradeço de coração.
A paz interna não se faz sem conflitos e eu afirmo que apesar de ainda não ter chegado ao fim, eu estou bem.
Agradeço aos anjos de luz, sempre mais fortes do que os de baixa frequencia que me rodeiam.
Vou seguir sem os fantásmas escuros do passado. Cada anjinho posto do meu lado formou uma barreira que cegou os obsessores do amor que foram ficando para trás sem me alcançar.
Agradeço hoje cada dia passado e cada dia futuro.
O que não se aprende pelo amor, a dor ensina.
Então obrigada dor, que fez seu papel e soube ir embora na hora certa. Obrigada porque agora eu sei enfrentar.
Obrigada, Deus.
Luz.
Escolha caminhos e perca pessoas que nunca foram suas.
Escolha caminhos e descubra que todos os caminhos são um só.
E o que tem que acontecer, acontece você estando com A ou B, indo pra Norte ou Sul.
O que tem que acontecer,
Não há quem te desencaminhe do seu caminho.
Eu gostaria muito de fazer um desabafo.
Eu cresci fazendo questão de ser diferente de todas as minhas amigas, desde bem criança eu gostava de ser diferente na escola.
Crescendo, fiz questao de ouvir musicas diferentes e usar roupas estranhas tambem p me destacar. Resolvi sair da casa da minha mãe num bairro bom e morar no subúrbio com 17 anos, resolvi nao fazer faculdade depois do colégio como todas as minhas amigas, e resolvi que eu não queria e não precisava ser igual a ninguém p ser aceita. Não precisava ouvir as mesmas musicas, me vestir embalada a vacuo e essas coisas.
Todas as minhas amigas começaram a me julgar,me chamar de maluca,de perdida e essas coisas.. Que era um absurdo eu sair de casa, q eu podia ficar no conforto da casa da minha família, q era loucura nao estudar e só querer viajar. Já ouvi muita coisa! Até que eu vendo drogas(hahahah). Por um momento eu até imaginei q eu era mesmo uma perdida.
Mas hoje, eu não me arrependo das minhas experiencias. Nem das minhas escolhas e nem da minha educaçao. Eu so me arrependo de ter me afastado das pessoas q e julgaram, pq esse é um defeito da humanidade e eu nao deveria ter raiva disso.
Quem me vê de roupa curta, direto na noite, bebendo, há de me julgar sempre. E eu nunca,nunca mesmo me importei com isso. Eu só tô vivendo da maneira que eu escolhi. Eu mato um leão por dia pra não "me perder" e seguir os MEUS sonhos, e nao o que esperam de mim. Desejo a todas as pessoas que me julgam, a coragem que eu tenho, pq a cobrança sempre vem, e muita fé e àgua gelada p curar a lingua queimada de voces.
Tudo tem a sua hora. Eu ajo no meu momento, não quero saber de padrões, é assim que as coisas dão certo pra mim.
Peço que não se incomodem tanto com a minha vida. Por favor, cuidem das suas. Pq enquanto eu tô aqui sendo a transviada e devassa da nigth, vocês estão aí merdalhando a vida chata de voces e fazendo questao de acabar com ela antes de começarem a viver.
Criança excêntrica,
Egocentrica, só sabe gozar.
Moleque correndo, vivendo a vida com pressa,
Como se amanhã o mundo fosse acabar.
Vive tão rápido que só encosta nas oportunidades, se não encosta, não tem pegada.
Tem idade que qualidade não vale de nada,
Não tem paciência pra a arte tântrica e não sabe transar.
Leva uma vida lúdica, virtual, cara a cara não sabe nem conversar.
"Você é linda, gostosa e gente boa"
- Obrigada, ouço isso todo dia e nem acho graça.
Não me leva prum bar e me conta abobrinhas,
eu provavelmente vou bocejar.
A sua dialética bobinha,
subjetiva, não me faz nem viajar.
Eu sou mais do que isso, olha pra dentro e tenta adimirar
Eu faço pedagogia, aprendi a ensinar
Mas minha paciência é zero pra quem não me faz delirar.
Ando impulsiva, sim, e faço sem pensar,
Mas se começou, faz o favor de terminar.
Se você fez questão de se emancipar, me mostra o que você tem pra dar.
Jovens homens, na minha opinião,
Somente jovens mulheres vão encantar.
Se o prazer não transcende mútuo, meu bem
Tenha a sensibilidade de repensar.
Paz, bem, alma, arte.
Piração e sequela sem explicação.
Injetei paz, cheirei grama, fumei ganjah,
Aprendi os valores do mato, e artesanato com pedras.
O capitalismo que gira em torno do que alucina, tira do chão.
Cabelos sujos, mentes longe
O ideal utopico de toda uma sociedade que vive fora de si.
Absurdamente diferente.
No relevo, revelo, relevo, releio...
Intenso, irreverente, lúdico, transviado e místico.
Filosofia de interior, filosofia do interior.
Filosofia da não filosofia.
Vida:
Sequencia e diversidade de loucuras,
Difícil ser uma só, por mim eu viveria todas de uma vez
E por isso, ando enlouquecendo por não poder enlouquecer!
Vida la fora. Bar. Cazuza. Lsd.
Cachaça com mel, poesia na bolsa, fogueira na grama.
Dia bom, noite bela.
Observei a noite inteira os doidões do interior, não tomei nem um quartinho do meu doce, só pra olhar de perto toda essa loucura que eu me meti.
Hoje eu vivi a vida sendo vivida até que ela se acabe.
Intensamente, visceral e subversiva, a vida acabando de tanta vida..
Eu queria que fosse tpm
Preferia bater o dedinho do pé na quina da parede
Preferia um amor, daqueles de metrô
Preferi aquela mistura agonizante de prazer e dor
Preferia um feed back, uma nota baixa
Mas o que eu tô sentindo agora é tudo isso junto e um pouco mais.
É amor mal resolvido, é conta pra pagar e dinheiro que não tem, é problema na família. É a vida virando um caos da noite pro dia.
Mas o doutor já diagnosticou:
É pânico, sintoma de depressão.
Meus amigos arriscam:
É estresse, não deveria se preocupar tanto!
Minha mãe afirma:
É espiritual, filha. Tem que rezar.
Eu:
É tudo isso. E agora apesar e pela dor, acabei de ganhar meu diploma.
Sou confusa, tenho amor não correspondido, entrei até na minha primeira crise ansiosa-depressiva!!
Não me falta mais nada: Me formei em poestisa. Sou graduada em poesia.
O sistema é sinistro, a política é foda, o povo manipulado, ignorante. Ignorância ensinada. Governamentada.
Governo, aham.
Ghandi, Martin Luther King, 0,20 centavos.
A mídia tá crente que é o segundo governo. E você acredita.
A metamídia imbecil estilo video-show.
Cansada. Cansei.
O sensacionalismo. O radicalismo.
Eu tenho que escolher um lado. Eu NÃO tenho.
O meu partido é um coração partido.
Foda-se a porra toda. Foda-se Brasil. Foda-se o poder. Foda-se tudo. Foda-se a copa.
Vou viver na ilha. Em mim.
A massa cansada, que venha comigo.
Abandono a luta, abandonem a luta.
Que se matem sozinhos.
Que fiquem em seu lugar de minoria.
Adeus.
Ilha de Drummond. Ilha de Saramago.
Cada um na sua ilha.
Abandonei, Brasil.
Perdoem-me o egoísmo. Me desculpe, Focault.
O amor é todas as vezes que você sente vontade de dizer eu te amo.
Sabe aquele "quase eu te amo"? Se não, ele funciona assim: Você está todo feliz e quer dizer algo para tentar se expressar, a frase quase sai, quando você engole ela. Por quais motivos? Medo da reação do destinatário, medo da sua própria reação, medo do sentimento, medo de se precipitar, medo da pessoa te pedir em namoro por isso,(hahaha, brincadeira, namorar é coisa do passado) em geral, sempre medo.
O caso é que quando você não sabe o que dizer e espontaneamente quase profana essa frase toda conflituosa e engole ela tão rápido como se fosse uma ofensa racista em plena África, ja era amigo, já é amor.
Sem auto-ajuda. Eu só queria te dizer isso mesmo: Sou dessas, amo você até quando não digo(aliás, principalmente).
Eu sou a controversa. Gosto do que ninguém gosta, quero o que ninguém mais quer, concordo com o bizarro. Acho graça em polêmica.
O estranho a mim, parece belo.
Busco o acerto no errado.
Do contra aqui, do contra ali, vou achando o lado bom de tudo.
A poesia se faz da intensidade de quem discorda, da capacidade de ver beleza no imoral, no anormal.
Pode me chamar de louca sim. Eu adoro. Mas discordo. Cegos são aqueles que só olham ao redor.
Além é além. Tem muita coisa aí pra discordar, várias histórias pra viver, várias pessoas pra conhecer. Afinal, seu mundinho não é mesmo tudo isso. Ou é?
Subo em palcos, falo alto. Dou opiniões polêmicas em mesas de bar, a minha roupa é curta e as namoradas costumam me odiar.
Eu chamo atenção.
Atraio olhares machistas e cantadas infelizes no meio da rua.
Atraio olhares de desaprovação pelas minhas pupilas dilatadas
Quando tudo que eu quero mesmo,
são olhares.
Olhares constrangidos por mim, olhares que me recriminam. Olhares esses de muitos que me consideram amiga. Eu me pergunto: É sério isso? Qual a necessidade? Você me conhece mesmo? Por que me julga? Faz o seu.
Só que no fundo, eu gosto desses olhares. Rio deles. Eles caem na minha. Me dão ibope, e mal sabem: Eu adoro aparecer!
Por outro lado, que na verdade, eu não gostaria de dissipar,
Eu sou uma pessoa boa. Sou de uma gentileza sem tamanho. Gentil até com os maus olhares.
As minhas opiniões chocantes sobre o amor e a infidelidade por exemplo, são sinceras.
As minhas poesias são sinceras.
A minha ânsia de aparecer é sincera, por que o que eu quero mesmo que apareça é a minha felicidade. Felicidade essa que muita gente enxerga como deboche, subversão ou imoralidade.
Mas eu não me importo com os maus julgamentos.(nem com os maus "amigos"!) Eles não são culpa minha. São culpa dos donos dos olhares.
A minha atitude é minha. É sempre linda e sincera.
E eu, definitivamente, não vou me desculpar pelo seu olhar turvo e mente pequena(no máximo, vou lamentar).
Eu sou olhada também por gente que me sente.
Olhares de anjos.
Olhares que me poem para cima, me energizam. Olhares que me elogiam.
Acreditem, descobri até olhares de admiradores!
Olhares leves, floridos.
Olhares preocupados com a beleza da minha alma.
Por estes, os meus olhos(que não estão em questão) brilham e merecem lágrimas. São estes os olharem que me fazem rir dos primeiros olhares.
Por favor, só não deixem de me olhar.
Eu posso ser leve como uma pluma, ou pesada como uma baleia. Isso é responsabilidade de como você me olha.
Olha. Pode olhar.
Mas pensa bem, quem vai pesar ou florir, não serei eu. E sim você.
Pensa bem, não é a beleza que está ausente no mundo. O que falta é o amor na hora de olhar.
A sua graça é ser você, com todos os seus defeitos e trejeitos. A sua graça é sua fala e seu andar. A sua ética e como você se comporta com os idosos e os animais. Como você age com seus vizinhos e como você age com as pessoas ao redor. Sua graça vai além de como você dança e não se convence na frente do espelho.
A sua graça é ser intensa. Por isso, vai ser impossível achar uma metade. Você já nasceu inteira. Explode Bruna por qualquer lugar que você passa. A sua graça é ser você e se dividir com todo mundo.
A sua graça é você não saber qual é a sua graça. A sua graça é leve como um laço. Longe de ser pesado com um nó.
E já que ninguém no mundo nunca vai te completar, espalha por aí a sua graça. Tem gente que definitivamente nasceu sem ela. Vai preencher esse vazio do mundo. Afinal não é você que foi feita pro mundo. O mundo que foi feito pra você.
Para a Ameca Bona <3
Não sou sua, você não é meu.
Tô tão na sua e você gostando.
Tô tão exausta do seu gostar.
Tão exausta de não ser sua e você não ser meu.
É agora, é hora de comprar de volta os sonhos vendidos a preço de banana. É hora de ter novos heróis sem deixar de honrar os que morreram de overdose. Da orverdose da decepção, do desgosto e da frustração. Todos aqueles sonhos adormecidos devem dar lugar para novos, sem medo. Sonhos nunca dão errado, são sonhos. É hora de dar tudo errado! Chega de estagnação. Chega de medo do novo, medo de amar e sofrer. É hora de evoluir. Chega de ficar parado num trabalho mais ou menos. Chega de torcer para dar a hora de ir para casa. Chega desse salário. Chega dessa casa, chega dessa vida e desse cabelo.
Hoje mesmo eu acordei na casa da minha avó. Tinham várias comidinhas de vó. Eu me perguntei, meu Deus, porque mesmo que eu saí daqui?
Pensei no cara que conviveu comigo tanto tempo e pensei, porque nós terminamos? Não dava tão certo?
Porque sim. Por que eu sei que aguento todos os perrengues no meu quartinho em Botafogo. Porque sim. Por que ja era hora de crescer e fazer crescer os outros caras. Era dessa vez, a minha vez de levar nãos e pés na bunda. Vou te contar que não é fácil, mas não é tão difícil assim. É novo. Eu, de certa maneira gosto disso.
Chega dessa ideia de ir embora. Chega dessa ideia de começar uma vida em outro lugar, longe de tudo. Essa ainda é uma ideia válida, linda e corajosa, mas no momento essa ideia se chama fuga.
Chega de fugir, Victória!
Chega de ter medo. Eu vou seguir aqui.
Vou seguir na tentativa de dar tudo certo? É isso que eu quero. Que dê tudo certo. Mesmo sabendo que dando certo ou errado eu vou enjoar e querer quebrar essa rotina. É capaz de querer mudar tudo exatamente quando tudo estiver dando certo.
Chega de querer viver outra vida. Sim, chega.
Agora é a hora de construir a vida dos sonhos. Uma coisa eu jamais vou negar, tive ATÉ HOJE, a vida dos sonhos. Sou grata. Querer mudar é de mim. Querer viver tudo que esse mundo puder me oferecer, é de mim.
Nada é para sempre. Tudo é passageiro. Agora é a hora de se frustrar. Por que até a glória vai passar.
*O ínicio desse texto é sobre a música Ideologia.
Mas o texto inteiro foi inspirado na música Um trem pras estrelas. Também do Cazuza.
Até que enfim consegui entender a essência dessa música.
Resignar-se é designar-se, não sem dor. Resignar-se vem de casa. Educação da aceitação. É espiritual.
É... Quem disse que seria fácil? Ninguém disse. E quem disse que seria difícil? Ninguém disse também. Ninguém nunca diz nada.
Suas batalhas, seus perrengues diários, são dignos de julgamento. O julgamento alheio de quem também batalha, mas não se resigna. Reclama.
Eu sou dessas que se conforma, aceita. Quase boba. Pode julgar...
Mas o meu eu é lírico, pode também se identificar.
Aceito o mundo de braços abertos. Aceito cada carinho do mundo e agradeço. Me sinto em catarse. Aceito, me conformo.
Independente das 7 bilhões de pessoas vivas, o mundo diz todos os dias que me ama. E todos os dias eu respondo: Eu também. E não considero não um ato de coragem. Sou acostumada com a resignação.
Sempre tomei uma iniciativa bonita. Digo Eu te amo primeiro. Sem medo, procuro não agir esperando a volta.
O mundo já me ama e me dá provas disso diáriamente. Faço disso a minha purificação.
Aceito a batalha. Sinto um pouco de medo sim e não sei bem que espécie de medo é essa.
Sou mistura de capacidade com insegurança. A resignação é o meu equilíbrio.
Sinto um estranho medo do amanhã. Mistura de medo do novo com ansiedade.
Agradeço o ontem, tiro dele cada lição. Mas deixo ele para trás. A minha memória é dr rejeitar nostalgias. Não sou de olhar para trás.
Eu espero e confio absurdamente no amanhã. Sei que dou conta do que for para ser meu. Acho mágico o amanhã, mas pouco penso nele. O futuro para mim é algo distante. Eu nunca fui fã de planos.
Eu amo mesmo é o hoje, meu hoje belo ou trágico é ponte entre o passado e o futuro. Confio na glória do hoje, mesmo que hoje não haja glória alguma.
Sou mistura entre nostalgia e planos. Esse é o motivo pela minha repulsa.
Eu vivo o hoje porque sei que ele vai passar. Eu amo a vida porque tenho memória curta. Busco sintonia no presente porque o presente é a vida.
A vida é ávida e eu sou feita de instantes. Eu sou a inconsequência, porque o ontem e o amanhã se fazem do hoje.
Poeta é Deus.
Subversivo e implacável.
Acordou e me fez lírica, onírica.
Alucinógena, lisérgica.
Aberta, disposta.
Eu, a poesia.
Que na próxima vida eu nasça a Clarice Lispector.
Mas que nessa eu seja eu mesma. Afinal, já nasci. Não tem jeito, não quero desperdiçar.
Não posso querer ser ninguém além de mim.
Eu no máximo, venho me inspirar nos grandes. Os grandes é claro, na minha concepção.
E que numa próxima, não vida, e sim geração, quando eu já não mais habitar a terra em corpo, seja lembrada por outros, como eu me lembro.
Que nessa vida eu não seja Clarice. Seja Victória mesmo. Mas que no fundo, seja Clarice em inspiração.
Que venham Clarices, que venham Caios, que venham Mários, que venham Fernandos.
Que venham os próximos...
Eu tô perdida, não sei como vim parar aqui. Não consigo entender e nem sei me satisfazer nesse mundo insano..
Mas eu ainda me faço valer nesse lugar, ainda subo na vida, ainda chamo alguém de inimigo, ainda dou rasteira, ainda desejo o mal absoluto e a falta de sorte alheia, ainda aprendo a mentir, ainda sorrio um sorriso esnobe, ainda piso e traio...
Ah Deus, por favor. Ou eu me adapto ao mundo, ou esse mundo vai ficar apertado demais para mim...
Haja amor para aturar,
Mas aja logo, amor.
Que eu também não sou de esperar.
Só para lembrar:
Eu sou poeta e sei voar.
Não quero pressão nem aperto,
Principalmente o aperto no peito que te dá.
Quero as decisões mais leves
E que se desatem os nós, para que virem laços,
Que se vá a angústia e cheguem os abraços.
Tô com mania metida de querer colocar os pingos nos i's,
Rimar amor com dor,
Querer falar bonito e ter que chorar escondido.
A sua vontade deve partir de você,
seu ego super estimado
ou desestimulado
Não é desculpa.
Não tem nada a ver.
Eu falo sobre a vontade de fazer uma ligação.
Em desespero, aos prantos.
O meu pranto é mudo, meu grito é do tipo que para na garganta.
Meio que nem ousa chegar nas cordas vocais.
Meio que morre de medo de ser ouvido.
Eu seguro a dor porque ela não sabe se expressar. É quase desengonçada.
Eu seguro o choro porque não sei chorar.
E seguro a raiva porque também não sei brigar.
Percebo chegar uma melancolia que parece quase gostosa,
É sonhadora e cheia de esperança.
Vivo criando momentos e situações imaginárias bem óbvias para gastar essa esperança. Ela é nula na vida real.
Eu não recuo por maturidade.
Simplesmente eu quase gosto desse não dar certo.
Eu quase gosto dessa adrenalina de dar tudo errado.
Quase anseio. Me sinto poética.
Entre os bons e os maus momentos, vou preferir lembrar do fim.
Na minha humilde melancolia,
eu te agradeço a poesia.
Ou ao contrário...
"... Meu coração vagabundo, quer guardar o mundo em mim..."
Saiba que eu adoro um amor inventado, minha mulher, minha irmã, minha cara metade.
Mesmo quando eu chego em casa e vejo que você está sempre aflita, mesmo não dando pé entre tanto tique-taque, mesmo me comparando a um caranguejo de andada só por você: Eu me comprometo a me regenerar.
Dizem que eu sou exagerada quando digo que o mundo vai triturar os seus sonhos mais mesquinhos, que do amor só se tira o cinismo, mas eu peço que reconheçam que sou atenta e forte ao virar uma esquina. Pois sei bem que tudo é perigoso, divino e maravilhoso!
Venho esclarecer que amanhã de manhã a felicidade vai desabar sobre os homens, e por isso eu quero mesmo é botar o meu bloco na rua.
E se ainda assim dizem que sou louco por pensar assim, afirmo mais uma vez: Louco é quem me diz que não é feliz!
Loucura pra mente
Amor pro coração
Magía pro sexo
Liberdade pro corpo
Paz pra alma
Equilíbrio pros pés
Justiça pras mãos
Que o caos vire calma
Que o dia seja intenso
Bom dia
Bobo é quem não se liga.
Tudo se repete, é tão óbvio e previsível.
Não sofra não, não chore não.
Hoje é assim, amanhã é assado e depois de amanhã é assim de novo.
Vida longa ao destino, que mesmo tão previsível, surpreende.
Não sofro muito, sofro por muitos
É um de cada vez, mas tudo de uma vez.
Não choro sempre, mas choro muito
Não amo todo mundo ao mesmo tempo, mas amo todo mundo
Pra caber tempo, amo pouco tempo
Mas amo intenso
A prova de que eu amei ontem, é a que eu sofri hoje e amanhã, meu bem, a história é outra!
O meu tempo é curto e a vontade é muita
Eu quero tudo
Não deixo passar nada, mas deixo passar tudo!!
Adoro quando as pessoas dizem o que pensam. Melhor ainda quando é espontâneo, quando ficam tão surpresas por dizer sem pensar duas vezes quanto eu, que escuto.
Ainda tô me acostumando a escutar
algumas leves verdades, como coisas sobre o meu jeito, ou a alguma atitude do cotidiano.
Mostra uma quebra de frieza. Um ver além.
É bobo e meigo esse tipo de observação.
Um pouquinho de cada um e já tenho uma análise de como me veem.
O Ser em desespero que se aflorou em mim já se foi.
Foi só um susto! Fui apenas a feliz/forte/inabalável pregando uma peça no Meio.
Não sei se o susto foi maior em mim ou em vocês, amigos, família, amor.
Já foi a segunda-feira.
Veja bem, hoje ja é quase quinta!!!
É óbvio que passou.
Eu nem lembraria mais se não viesse alguém de 5 em 5 minutos me lembrar da quantidade de lágrimas e gemidos que eu dei naquela infeliz segunda.
Mas olha, obrigada.
Sem esses lembretes eu mal pararia para pensar em como estou melhor.
Eu não teria a noção de que aquela segunda se assemelhou a um ácido que bateu mal, e rolou aquela nóia absurda de que o efeito nunca ia passar!
Mas passou, ufa!! Sempre passa! Foram as horas/dias mais longos da minha vida.
E agora chegou a me dar um arrepio.
Meu Deus. Que bad trip!!
"Esse ácido eu nunca mais tomo!"
Ok, não é verdade. Agora que essa "viagem errada" passou, me sinto irresponsávelmente pronta pra outro ácido-amor.
(Que me perdoem o trocadilho, mas que o próximo alucinógeno me traga uma uma também rápida, mas que seja uma "buena onda")!
Ps: Um plus sobre a bad trip, também chamada de viagem errada ou crise psicodélica, (vide google, com uma pitada minha): "É uma experiência perturbadora que pode acontecer devido ao uso de drogas psicodélicas como LSD e mescalina, mas também pode acontecer com outras drogas como ketamina, maconha, anfetamina e óbvio: O Amor."
Mas não é por isso que deixaremos de viajar e e de amar, certo?
Os seres humanos e as suas escolhas. As dúvidas e os entraves, os apegos e afetos.
Os medos bobos e as coragens absurdas.
Os homens em dúvida entre diamantes e suas amantes.
O receio de fazer mal, de ser mal, de se sentir mal.
A procura da paz.
Os seres humanos compreensíveis ao erro. Os seres e os seus erros perdoáveis. Suas vontades aceitáveis.
As suas decisões que por vezes machucam, mas precisam ser tomadas. As decisões que trazem alívio.
Os seres e a sua capacidade de amar.
E de não amar...
Os seres humanos que erram. Que acertam, que tentam a sorte.
Os homens de bem. Os homens vivendo.
As angústias, felicidades. Dúvidas, erros.
Permita-se abater, se cansar, errar, perder.
Permita-se ser um Ser.
Coragem, homem.
Coragem para ser mulher.
Parabéns! Você chegou até aqui.
Coragem para ouvir o sim e o não.
Coragem é viver.
Sinta. Vai passar. Você vai passar por tanta coisa.
Parabéns!
Viver é um prêmio.
Não por juras de amor, não por frases feitas. Não pelo ciúme, não por cobranças, afinal esse é o pior jeito de não ter.
Quando soube o quanto é simples amar, descobri que o difícil é ser simples. E que não se define um sentimento pela quantidade de vezes que se diz. E sim pela intensidade do bem que se fazem juntos.
Interpretando a liberdade em todos os sentidos da palavra.
Ser livre é não ter amarras sociais, amarras na cabeça e no coração.
Amar e desamar quem quiser. Ser livre é descobrir de novo o sentido da felicidade momentânea. Sem pensar no depois. Perceber a falta de compromisso alheia e não se afetar. Deixar ir. A liberdade não pode ser egoísta.
É sorrir e passar paz no olhar, é fazer as pessoas quererem ficar perto.
É deixar de lado o que não te faz bem.
Por mais que doa.
As vezes dói ser livre.
Mas dói mais ser preso. Coração lacrado, limitado. Parou de deixar se encantar. Dói.
Faz o teu coração voar.
Uma hora alguém há de trazer de volta, e sem medo aceita.
Ser livre é voltar a se encantar.
Vai embora sim.
Vai e me deixa assim.
Vai, mas eu sei que volta. Pensa que me engana, finge que me ama.
Finjo que nem ligo. Você finge que acredita.
Vou fingindo que não me iludo. Até não me iludir mais.
Você vai indo embora, achando que sempre vai ter volta.
Você volta. Finjo que nem percebi que foi.
Digo: Agora não tem mais volta.
Você finge que se importa, e eu vou dar uma volta.
Você se arrepende de ir, e eu de fingir.
Não voltei mais.