segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Amo o submundo que vive na mente de cada um. Cada grau não explorado, cada sentimento que ninguém tem coragem de expressar. Cada pensamento doentio que não há de ser. Eu não odeio as convenções e não  julgo o convencional. Acho até graça de certos olhares de reprovação. Mas é que no fundo me incomoda... Eu quero gostar de tudo. Meu mundo não precisa de tantas explicações, quero ser a favor de tudo. E se eu quiser chorar de emoção em cada experiência antropológica mais exdrúxula? E se eu achar lindo o incomum. 
Quero outra realidade. Não tem nada a ver com misticismo, também não é propagação good vibes propositalmente intencionada. 
Eu não quero explicação, não quero satisfação.
Pode sentir o que quiser.
Faz também.
Se liberta

Não é propagação à hipocrisia. Eu sou humana e convencional. 
Eu sou igual

É que eu preciso me entregar 
Eu gosto do gosto do estranho 
De fazer o contrário só pra errar
Só pra ver como é.

Sentir o gosto da morte
E da não morte mesmo quando ela, eu quiser. Como é perecer? Sobreviver? 

Quero te ver amar. 
Ser humano...
Bobo...
Eu sou igual a você. Eu gosto de conhecer meu segredo mais obscuro. Também tenho coisas que não conto nem pra mim. Então você não vai me enganar, eu sei que você sente.

Eu quero você perdendo menos tempo tentando arrumar uma desculpa pra parecer menos estranho pro mundo. É meio que um fetiche meu ver você vivendo qualquer coisa, rio até quando você perde tempo. Quem não perde tempo? 
Quem se conhece não é mais enganado. Eu não me importo em ser enganada se é isso que você quer. 
É só vida. Imagina só se só tem essa mesmo! Que bobeira. Quanto tempo a gente perdeu se explicando.


Pode ser.
Se você quer ser e ninguém deixa, 
Eu deixo.

Vamos ser humanos sem culpa. 

Amém. 

Falo secretamente mas abertamente com todos os seres: não se preocupa. Um sentimento não necessariamente anula o outro.
O mundo é grande. Misterioso. 

Não 
Morra
Sem 
Viver

Bobeira. Faz o que quiser.