sexta-feira, 15 de maio de 2015

Amor sereno

Tem amor que mexe com a gente.
Mas tem amor que não pede nada, nem impede, nem desdenha.
Tem amor que vem amor pra eu fazer feliz o meu amor. E no fim, só no fim, descobrir que esse amor me fez descobrir que tudo que eu entendia por amor talvez não fosse.
E todo amor do mundo que fiz força pra dar me foi retribuído quase sutil. Quase sereno.
Quase brincalhão,
Quase pertubador,
Quase infantil.
Obrigada, hoje nós somos Serenas.



Com preguiça

Não é muito, mas é perto de ser tudo, minha pretensão é nada porque eu não sei me vender. Tenho pouco tempo e muita preguiça, tentar mostrar quem sou eu com coração e alma não me deixa tempo de criar quem eu não sou -mas é legal- para andar por aí mantendo sem perder o molejo a postura de alguém -que eu não sou mas é mais legal-.

deixo pro resto, a aparência delicada, eu sou bruta, pedra bruta e não vou ser lapidada.
te juro, é só preguiça.
e é essa preguiça que me faz desconfiar de tudo e todos, tudo não é tudo e todos não são todos.

eu sei, eu sei... é muito difícil ser quem se é, as máscaras pesam mas é mais cômodo.
ser quem se é pesa muito mais.
por isso eu vivo assim... com preguiça

domingo, 10 de maio de 2015

Aqui também tem coisa boa

Casa é boa lá no alto, sem telhado, segundo andar
Noite, tarde ou dia
Luzes da favela, de alguns prédios e rua vazia
Criança na rua, mãe na cama,
Segundo andar sem companhia
Dia das mães e dia de poesia
Lua minguante vai e eu queria te dizer:
te encontro na BR pra fazer a vida florescer

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Deixei de me importar porquê: Nada importa, e tudo que me importa não importa a ninguém.
Todos os meus olhos raramente veem, e se veem, você não vê.
No mínimo nada importa.

Nem a pena que eu sinto do mundo por ele ser mundo.
Se é assim,
é o peso do mundo que é esse mundo que pesa nas minhas costas,
e mesmo assim não quero que me importe,
se me importa, dói.


Procuro portas.
Sufoca
Oca.

Tudo se amarra,
o mundo é feito de amarras.

Prefiro o que mata, do que o que sufoca.


Antes o mundo fosse louco,
antes fosse oco.
Mas não é. É pesado, intenso. Mas ninguém vê.

Sobrecarrega, inforca, amarra, sufoca.
Eu odeio ter o peso do mundo.


Prefiro o que mata, do que o que sufoca.

Quase dia seguinte e hoje (nem nunca) ainda não desvendei mistérios, salvei vidas, me importei, troquei, vali nada. Hoje nem nunca. já são quase 00:00, já são quase 23. e até agora... Nada.

Não importa se foi minha unha que quebrou e seu amor que te deixou.
O meu é o sofrimento mais profundo desse mundo.

Ainda não deixamos de ser(humanos) egoístas.

Sinto muito,

Eu sinto menos
do que raiva

Sinto muito,
não sinto nada