sexta-feira, 4 de abril de 2014

Era uma vez um início

O início é inocente,
despretensioso, curioso, amistoso.
Gosto do que começa, da expectativa,
da sensação de descoberta.
O início é a única liberdade que a gente doa contente.
Troca-se a liberdade por horas de novidade.
Os olhos brilham pelo carinho com o novo.
Terminar essa prosa me dá certa tristeza.
Não quero falar de meios e de fins.
No final do novo já sinto saudades.
Nada precisa terminar,
mas o novo sempre vai passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário