quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu preciso ficar sozinha. Agora.

Quando não funcionar mais a gente para de se enganar, quando as mentiras não fizerem mais efeito a gente assume que temos necessidades que sem dúvidas nos magoariam. Quando o amor acabar quem sabe... Mas que porra de amor é esse que não vai embora? Que amor é esse que não consegue ser driblado ou transferido? Que falta de paz é essa que a gente sente sem o outro? Mas que merda de total ausencia de paz é essa que eu sinto quando estou com você do meu lado mas na minha cabeça não param de passar as mentiras imaginárias que você me contou? Que porra de efeito é esse que você tem sob mim? De me fazer ter certeza que eu preciso ir embora e te deixar aqui porque simplesmente não dá mais e quando finalmente eu consigo isso você me olha com aquela cara de que eu nunca vou conseguir viver sem você? Eu preciso ir embora daqui, você sabe disso. Me deixa ir... Seguir sozinha por aí. É pesado demais pra mim, saber que eu que sempre prezei pela liberdade e independência hoje não consigo ter paz sem alguém que só o que faz é tirar a minha paz.

terça-feira, 7 de agosto de 2012


Odeio me sentir agoniada e fora de controle. Odeio parecer desesperada. Odeio estar desesperada e odeio não saber o que fazer. Odeio o branco que aparece na minha mente e a fogueira no meu estômago. Odeio quando me fogem as palavras. Odeio a minha mão gelada, demostrando a minha fraqueza e desespero. Tô odiando o agora. Odeio ter dúvida. Odeio ter certeza de tudo e Odeio não ter certeza de absolutamente nada (Nem do que eu quero, nem do que eu tô pensando). Odeio sentir medo. Odeio não conseguir pensar em mais nada e ao mesmo tempo não conseguir parar de escrever. Odeio me sentir assim: Apavorada, sozinha. Odeio não querer ninguém do meu lado agora. Odeio saber que ninguém poderia me ajudar. Odeio sentir que esse meu momento pode não significar nada amanhã. Odeio sentir que esse meu momento pode definir a minha vida. Não inteira, porque eu também não sou tão radical assim.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Choque

Chore. Um choque. A vida que eu levo as vezes me choca. Chora. Correria demais, aventura de menos. Correria demais e aventura ao extremo. Tem quem diga que eu reclamo a toa, mas pra mim o tempo voa. Eu preciso de mais! E tudo ao mesmo tempo, pra ser mais intenso. (continua...)