sábado, 13 de novembro de 2010

Tudo o que fica (fictício)

Eu tô falando daquela camisa velha que ela te deu e você ainda usa, ou da caixinha em formato de coração que ela guarda os batons, ou de quando você encontrou aquela cartinha remexendo em coisas velhas, e mesmo se segurando não resistiu, leu e ficou balançado, ou das lembranças e fotos perdidas no computador dela, e a vaga, vaga lembrança da primeira vez que foram no cinema juntos, e quando sem querer ela se confundiu e chamou ele pelo seu nome, e aquele arrepio e sensação estranha sempre que passa por algum lugar marcante pra vocês, ou a pulseira com a primeira letra do nome que ela esqueceu e a sua atual namorada achou na sua gaveta, você insistiu que era bobagem e ela não precisava ficar daquele jeito, mas no fundo você sabe como ela se sentia, e quando ela deixou escapar o quanto você foi importante, ou quando você deixou escapar aquele olhar quando tocou no nome dela.

2 comentários:

  1. Ei guria, tudo bem? Fico feliz que tenhas gostado do meu blog, o Calmila. Obrigada pelo elogio, viu?
    E adorei teu texto, teu blog também. Temos gostos comuns, escrevemos o que sentimos. Acho isso tão bom, tão sintonia, sabe? Hehe e é sempre assim, quando tudo quem sabe termina, há sempre toda essa ação em indiretas, e nada finaltamente concreto. Até, quem sabe, a volta.
    Beijoca!

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  2. muito foda esse texto!
    vc escreve muuito beem :D
    Amo você negaa

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