sexta-feira, 24 de junho de 2016

Fui me arrumar pra te encontrar e te encontrei no processo, e isso já fazem dois anos, até hoje não terminei de me arrumar. Eu abri completamente a fresta da minha alma, deixei abater o mal do mundo, não sei quem fui e não sei que foi que amargou tanto a vida assim, não só a minha, a nossa vida. Em um tempo de tantos vícios, sobressaem os vices e as vicissitudes. Ah, e eu deixei escapar quem decretou primeiro calamidade pública, eu dentro de mim ou nosso governador, o estado. é que morri um pouco -demagogia política parcial - com a democracia e deixei ser influenciada pelo medo de andar à noite, eu que não tinha ninguém e nem o medo da vida, hoje tenho uma legião de iguais lutando por mim, mas cresceu o desespero não do que poderia ter acontecido, mas o que ainda pode acontecer. Eu que sempre sou pega desprevenida no meio do processo nunca vou me acostumar por ser um bicho medroso agora, eu endureci, tô fora da vida como eu mais temi e temo, eu não quero mais Temer,  mas posso ir junto, não quero me separar de nada nem ninguém, quero ir junto, não tem mal, eu que não posso me sentir fora da vida que fode tudo  e até pensamento suicida tenho pra parar de sufocar, logo eu, que nunca fui de Temer nada nem ninguém. 

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