Antes só...

Uma vez num livro, li a frase da minha vida: "Se não quer sofrer se isole". E é incrível como mesmo impensado eu sempre segui essa linha, e mesmo assim, as raríssimas vezes que consegui gostar acabei me decepcionando, não costumo ter muitos fãs, ou pessoas que fariam tudo por mim, não por eu ser incapaz de fazer alguém gostar de mim, o difícil é eu DEIXAR alguém gostar de mim; Como eu já disse, nunca fui de ter amigos, os melhores que eu já tive, eu não tenho mais, isso por causa de alguma bobagem, uma ironia do destino, quem sabe... E isso foi me deixando amarga, ao ponto de me fechar pra qualquer tipo de pessoa que quisesse ser minha amiga, de preferir ver de longe todas as pessoas que eu perdi, por medo; por medo de acabar perdendo alguém um dia, preferi nunca ter.
Ao ponto de não suportar o fato de me apaixonar, ou ao ponto de simplesmente virar a cara à quem estava disposto a se apaixonar por mim. Por medo. Medo sim, medo de me apegar... Insegurança total.. Mas e se um dia acabar? E se não era nada daquilo??? E se eu sofrer?
Eu podia me ver me afastando de todos, enfim consegui também afastar todos de mim.
Óbvio, hoje eu percebo o quanto eu posso ter perdido por ser uma concha, as vezes eu tenho umas recaídas e chego a acreditar que eu sou uma pessoa normal e amigável, mas logo logo eu me lembro o porquê de não ser essa pessoa "normal", e tudo volta ao normal, como sempre.
Porém, há mais ou menos um ano eu me abri, de uma maneira inexplicável. Pra uma pessoa. Pra um amor, que é a minha última esperança, Ele é tudo ou nada. Isso pq depositei toda fé que eu ainda tinha em uma única pessoa, e se não é Ele, não é ninguém.
Nunca mais.