sexta-feira, 8 de maio de 2015

Deixei de me importar porquê: Nada importa, e tudo que me importa não importa a ninguém.
Todos os meus olhos raramente veem, e se veem, você não vê.
No mínimo nada importa.

Nem a pena que eu sinto do mundo por ele ser mundo.
Se é assim,
é o peso do mundo que é esse mundo que pesa nas minhas costas,
e mesmo assim não quero que me importe,
se me importa, dói.


Procuro portas.
Sufoca
Oca.

Tudo se amarra,
o mundo é feito de amarras.

Prefiro o que mata, do que o que sufoca.


Antes o mundo fosse louco,
antes fosse oco.
Mas não é. É pesado, intenso. Mas ninguém vê.

Sobrecarrega, inforca, amarra, sufoca.
Eu odeio ter o peso do mundo.


Prefiro o que mata, do que o que sufoca.

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