sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Nada pode me parar.

Foi assim: Eu mergulhei num amor raso demaus. Bati com força a cabeça e fez um corte.
Esse corte foi abrindo aos poucos, mas sem tanta dor.
Hoje a minha cabeça está aberta por conta desse amor.
Ando anestesiada e sequelada. É claro que eu sequelei! Fiquei um pouco cega, um pouco surda e um pouco muda. Ouso dizer ser esse o motivo da minha plenitude. Fiquei aérea. Nada me incomoda.
Ando por aí sem rumo, tão perdida que seria uma maldade sem tamanho te deixar andando atrás de mim como se fossemos parar em algum lugar.

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